10 de novembro de 2010

Ao pé do túmulo

Ás 06:30 horas de uma quarta-feira, indo ao trabalho, passando de ônibus pelo cemitério, vi um distinto senhor. Sua expressão era de absurda saudade, tristeza, pesar, ele olhava silenciosamente para um túmulo cheio de flores.

Não faço ideia quem estava ali, talvez sua mãe, sua esposa, ou um pai, um amigo, ou filho, não sei, deveria ser alguém importante que lhe deixou saudoso e infeliz.
Talvez ele esteja vivendo uma fase muito difícil, ou está muito solitário, ou está arrependido por não ter amado ou não dado muita atenção aquela pessoa que já se foi, quem sabe.

O que sei é que essa cena estará guardada em meu coração, essa cena me fez pensar em minha própria vida, nas minhas escolhas, nos investimentos afetivos e relacionamentos, em meu trabalho para Deus, minha comunhão com Ele, e de forma bem simples pensei no meu dia a dia, porque querendo ou não, uma longa vida é o resultado de dias e horas, se estes forem vividos de forma sábia então no final de tudo teremos vivido de forma significativa.

É isso que quero deixar aqui. Vivamos o dia a dia de forma leve, despretenciosa, feliz! Menos estresses, menos brigas, menos atritos e sofrimentos por coisas tolas, que não nos acrescentam.

Beijos!!!

Um comentário:

Janaína disse...

Parecida com uma experiência que eu tive esses dias... só que não foi num cemitério, e o cara olhava pro nada.