Em suas palavras disse-me: Você tão forte, tão decidida, sempre com palavras de Deus pra falar, sempre ministrando, ensinando, liderando, sempre tão sorridente...
Tão surpresa fiquei que simplesmente respondi, Desculpe-me decepcioná-la, eu sou humana! Sou gente! Convivo com sentimentos e emoções ruins!
Claro que não precisava pedir desculpas pela minha instabilidade emocional e quietude, mas esse pedido de desculpas foi o suficiente para que essa pessoa me olhasse e se relacionasse comigo de forma diferente, acolhedora, gentil.
Hoje (felizmente e para glória de Deus) sou menos abalada hoje pelos sentimentos, aprendi a não levar tão a sério o que sinto, e gerencio minhas emoções com pensamentos e atitudes corretos, mesmo assim ainda me flagro ruim, sinto solidão, tristeza, desânimo, medo, tendo entender esses sentimentos, questiono suas origens, antes de entregar-me ao pranto.
Percebo que sou uma pessoa mais forte, mais alegre do que triste, mais bem acompanhada do que sozinha, mais apaixonada do que amargurada, mais tolerante do que rancorosa, mas sugiro que falamos mais sobre nossos sentimentos.
Deveríamos pregar, orar, e ministrar mais as pessoas para ajuda-las a viver, aceitar e administrar melhor suas emoções, afinal somos seres essencialmente emotivos.Deve ser muito complicado.
Desejo, dor, medo, ira, rejeição, repulsa, ódio, solidão, tristeza, amargura, cobiça, paixão, desanimo, vontade de desistir, de morrer, de fugir, e outros sentimentos negativos, vez por outra surgem em nossas almas, facilmente os negamos ou os suplantamos, e depois eles ressurgem ainda mais esmagadores, e o que dizer de quem convive tão intensamente com essas emoções ruins ou fortes?
Falar de nossas emoções sem nos sentirmos tão culpados, admitir nossas fragilidades, arrancar um pouco essa máscara de felicidade é um bom começo para a verdadeira felicidade!
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